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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Melhor redação 6o ao tarde

Texto produzido na aula de filosofia na turma do 6o ano do período da tarde:

A amizade! O que é isso? Ela é importante?

Amizade é uma coisa que não se apreende, é algo que se conquista. Algo que vem de dentro para fora, que com o passar do tempo você pode perceber que é essencial, que sem ela seu emocional se abala e você não consegue entender o sentido da vida, então você começa se prender naquilo e depois é difícil se adaptar com novas e recentes amizades!

Confiança é o dom que uma amizade tem que ter, sem isso sua amizade não serve para nada, ou seja, é mais uma história que tinha tudo para dar certo e foi jogada no lixo. Amizade tem amor, porque o amor gera a confiança, uma amizade sem amor não vale nada!

Para encerrar quero dizer uma dica para que uma amizade dê certo: Quem compõem tem que querer conseguir mante-la até o fim, tem que se dedicar de todo o coração e principalmente transformar defeitos em qualidades e querer melhorar a cada dia.

Aluna: Amanda Karoliny Batarse

Atividade 8o. Ano

8o Ano - Atividade material de apoio de Filosofia


Nós vestimos o que pensamos, somos e sentimos ....







Parabéns aos alunos Gabrielle, Henrique, Beatriz e Lucca Orlandini!

Férias

Amores,

Boas Férias...Descansem, divirtam-se e curtam cada dia dessas férias ao lado dos amigos e família!

Logo nos vemos cheios de novidades!!!

Abraços

Profa. Luana


Resumo Renascimento - 70 Ano


O Renascimento foi um movimento histórico ocorrido ­inicialmente na Itália e difundido pela Europa entre os séculos XV e XVI. Foi caracterizado pela crítica aos valores medievais e pela revalorização dos valores da Antigüidade Clássica ( greco-romana ).
Foi na cidade de Florença que os textos clássicos passaram a ser estudados e as idéias renascentistas difundiram-se para outras cidades italianas e , posteriormente, para outras regiões da Europa.

Itália no século XV
O berço do Renascimento foi a Itália em virtude de uma série de fatores: -Intenso desenvolvimento comercial das cidades italianas que exerciam o monopólio sobre o comércio no mar Mediterrâneo;

-Desenvolvimento e ascensão de uma nova classe social -a burguesia comercial - que passava a difundir novos hábitos de consumo;
-O urbanismo e a disseminação do luxo e da opulência; -Influência da cultura grega, através do contato comercial das cidades italianas com o Oriente, especialmente Constantinopla;
-O Mecenato, prática exercida pelos burgueses, príncipes e papas, de financiar os artistas, procurando mostrar o poderio da cidade e ampliar o prestígio pessoal;
-A vinda de sábios bizantinos para a Itália após a conquista de Constantinopla pelos turcos Otomanos; -A presença, em solo italiano, da antigüidade clássica.
Aspectos da Renascença. 

Os homens que viviam sob a Renascença criticavam a cultura medieval, excessivamente teocêntrica, e defendiam uma nova ordem de valores.

Os principais aspectos do Renascimento foram:

a) o racionalismo e o abandono do mundo sobrenatural;
b) o antropocentrismo, onde o homem é o centro de tudo;
c) o universalismo, caracterizado pela descoberta do mundo;
d) o naturalismo, acentuando o papel da natureza;
e) o individualismo, valorizando o talento e o trabalho;
f) o humanismo.

PRINCIPAIS NOMES
ITÁLIA 
Maquiavel, fundador da ciência política com sua obra O Príncipe, cuja tese central considera que os fins justificam os meios. Contribuiu para o fortalecimento do poder real e lançou os fundamentos do Estado Moderno.
Campanella, que relatou a miséria italiana no livro A Cidade do Sol.

FRANÇA 
Rabelais, que escreveu Gargântua e Pantagruel;
Montaigne, que foi o autor de Ensaios.

HOLANDA 
Erasmo de Roterdan, considerado o "príncipe dos humanistas" que satirizou e criticou a sociedade da época. Sua obra-prima é O Elogio da Loucura ( 1569 ).

INGLATERRA 
Thomas Morus, que escreveu Utopia e
Shakespeare, autor de magníficos textos teatrais.

ESPANHA 
Miguel de Cervantes, com o clássico Dom Quixote de la Mancha.

PORTUGAL 
Camões, que exaltou as viagens portuguesas na sua obra Os Lusíadas.

Ciência Moderna

O racionalismo contribuiu para a valorização da matemática, da experimentação e da observação sistemática da natureza. Tais procedimentos inauguraram a ciência moderna. Principais nomes:

Nicolau Copérnico- demonstrou que o Sol era o centro do universo (heliocentrismo) em oposição ao geocentrismo ( a Terra como o centro).
Giordano Bruno -divulgou as idéias de Copérnico na Itália. Considerado herege foi queimado na fogueira em 1600.
Kepler -confirmou as teorias de Copérnico e elaborou uma série de enunciados referentes à mecânica celeste.
Galileu Galilei - inaugurador da ciência moderna e aprofundou as idéias de Copérnico, pressionado pela Igreja negou as suas idéias.

Crise do Renascimento 
O Renascimento entra em decadência após a perda de prestígio econômico das cidades italianas, em decorrência das Grandes Navegações -que muda o eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico; e da Contrarreforma Católica que limitou a liberdade de expressão.

A Reforma Religiosa. 

Ao longo da Idade Média, a Igreja Católica afastou-se de seus ensinamentos, sendo por isto criticada e considerada a responsável pelos sofrimentos do período: guerras, fomes e epidemias seriam como castigos de Deus pelo afastamento da Igreja de seus princípios.
Precursores
John Wyclif ( 1300/1384) e João Huss ( 1369/1415 ).

Causas da Reforma:

Além das questões religiosas, como o nicolaísmo e a simonia, outros elementos constribuíram para o sucesso da Reforma:

A exploração dos camponeses pela Igreja -a Senhora feudal. A vontade de terras para o cultivo leva esta classe a apoiar a Reforma;
Interesses da nobreza alemã nas terras eclesiásticas;
A condenação da usura pela Igreja feria os interesses da burguesia comercial;
O processo de centralização política, onde era interesses dos reis o enfraquecimento da autoridade papal;
A centralização desenvolve o nacionalismo, aumentando a crítica sobre o poder de Roma em outras regiões.

Por que Alemanha

Na Alemanha a Igreja Católica era muito rica e dominava amplas extensões territoriais, limitando a expansão econômica da burguesia, inibindo o poder político da nobreza e causando insatisfação camponesa.

Lutero e a Reforma
Monge agostiniano que rompeu com a Igreja Católica em virtude da venda de indulgências, efetuada pela Igreja para a construção da basílica de São Pedro pelo papa Leão X.
Lutero protestou através da exposição de suas 95 teses, condenando, entre outras coisas a venda das indulgências.

Suas principais idéias reformistas eram:
Justificação pela fé: a única coisa que salva o homem é a fé, o homem está diante de Deus sem intermediários;
A idéia de livre-exame, significa que todo homem poderia interpretar livrmente a Bíblia, segundo a sua própria consciência;
Sendo assim, a Igreja e o Papado perdem sua função.

As idéias de Lutero agradaram a nobreza alemã que passou a se apropriar das terras eclesiásticas. A revolta atingiu as massas camponesas -que queriam terras - e foi duramente criticada por Lutero.

Reforma Calvinista
Defesa da teoria da predestinação, onde o destino do homem é condicionado por Deus. Dizia haver sinais de que o indivíduo era predestinado por Deus para a salvação: o sucesso material e a vontade de enriquecimento, pois a pobreza era tida como um desfavorecimento divino.

A valorização do trabalho, implícita na teoria; bem como a defesa do empréstimo de dinheiro a juros contribuem para o desenvolvimento da burguesia e representam um estímulo para o acúmulo de capitais.

Reforma Anglicana
 

Henrique VIII é o reformador da Inglaterra, através do Ato de Supremacia, aprovado em 1513, que colocou a Igreja sob a autoridade real - nascimento da Igreja Anglicana.
A justificativa para o rompimento foi a negativa do papa Clemente VII em dissolver o casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão.

Além disto, havia um enorme interesse do Estado nas propriedades eclesiásticas, para facilitar a expansão da produção de lã.

A Contrarreforma
Diante do sucesso e da difusão das idéias protestantes, a Igreja Católica inicia a sua reforma, conhecida como Contra-Reforma. As principais medidas - tomadas no Concílio de Trento - foram:

Proibição da venda de indulgências;
Criação de seminários para a formação do clero;
O Index - censura de livros;
Restabelecimento da Inquisição;
Manutenção dos dogmas católicos;
Proibida a livre interpretação da Bíblia;
Reafirmação da infalibilidade papal.

Com a Contra-Reforma é fundada a ordem religiosa Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola em 1534, com o intuito de fortalecer a posição da Igreja Católica em países católicos e difundir o catolicismo na Ásia e Ámerica.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Revolução Industrial: depoimentos


As condições de trabalho na Revolução Industrial - Depoimentos de época

1) Os primeiros dias de setembro foram muito quentes. Os jornais noticiavam que homens e cavalos caiam mortos nos campos de produção agrícola. Ainda assim a temperatura nunca passava de 29°C durante a parte mais quente do dia. Qual era então a situação das pobres crianças que estavam condenadas a trabalhar quatorze horas por dia, em uma temperatura média de 28°C? Pode algum homem, com um coração em seu peito, e uma língua em sua boca, não se habilitar a amaldiçoar um sistema que produz tamanha escravidão e crueldade?(William Cobbett fez um artigo sobre uma visita a uma fábrica de tecidos feita em setembro de 1824)

2) Pergunta: Os acidentes acontecem mais no período final do dia? Resposta: Eu tenho conhecimento de mais acidentes no início do dia do que no final. Eu fui, inclusive, testemunha de um deles. Uma criança estava trabalhando a lã, isso é, preparando a lã para a maquina; Mas a alça o prendeu, como ele foi pego de surpresa, acabou sendo levado para dentro do mecanismo; e nós encontramos de seus membros em um lugar, outro acolá, e ele foi cortado em pedaços; todo o seu corpo foi mandado para dentro e foi totalmente mutilado. (John Allett começou a trabalhar numa fábrica de tecidos quando tinha apenas quatorze anos. Foi convocado a dar um depoimento ao parlamento britânico sobre as condições de trabalho nas fábricas aos 53 anos).

3) Eu tive freqüentes oportunidades de ver pessoas saindo das fábricas e ocasionalmente as atendi como pacientes. No último verão eu visitei três fábricas de algodão com o Dr. Clough, da cidade de Preston, e com o sr. Barker, de Manchester e nós não pudemos ficar mais do que dez minutos na fábrica sem arfar (ficar sem ar) para respirar. Como é possível para aquelas pessoas que ficam lá por doze ou quinze horas agüentar essa situação? Se levarmos em conta a alta temperatura e também a contaminação do ar; é alguma coisa que me surpreende: como os trabalhadores agüentam o confinamento por tanto tempo. (O Dr. Ward, de Manchester, foi entrevistado a respeito da saúde dos trabalhadores do setor têxtil em março de 1919).

4) Aproximadamente uma semana depois de me tornar um trabalhador no moinho, fui acometido por uma forte e pesada doença da qual poucos escapavam ao se tornarem trabalhadores nas fábricas. A causa dessa doença, que é conhecida pelo nome de “febre dos moinhos”, é a atmosfera contaminada produzida pela respiração de tantas pessoas num pequeno e reduzido espaço; também pela temperatura alta e os gases exalados pela graxa e óleo necessários para iluminar o ambiente. (Esse depoimento faz parte do livro “Capítulos da vida de um garoto nas fábricas de Dundee”, de Frank Forrest).

5) Nosso período regular de trabalho ia das cinco da manhã até as nove ou dez da noite. No sábado, até as onze, às vezes meia-noite, e então éramos mandados para a limpeza das máquinas no domingo. Não havia tempo disponível para o café da manhã e não se podia sentar para o jantar ou qualquer tempo disponível para o chá da tarde. Nós íamos para o moinho às cinco da manhã e trabalhávamos até as oito ou nove horas quando vinha o nosso café, que consistia de flocos de aveia com água, acompanhado de cebolas e bolo de aveia tudo amontoado em duas vasilhas. Acompanhando o bolo de aveia vinha o leite. Bebíamos e comíamos com as mãos e depois voltávamos para o trabalho sem que pudéssemos nem ao menos nos sentar para a refeição. (O jornal Ashton Chronicle entrevistou John Birley em maio de 1849)

6) Na primavera de 1840, eu comecei a sentir dores no meu pulso direito, essa dor vinha da fraqueza geral de minhas juntas, o que vinha acontecendo desde minha entrada na fábrica. A sensação de dor só aumentava. O pulso chegava a inchar muito chegando a medir até 12 polegadas ao mesmo tempo em que meu corpo não era mais do que ossos. Eu entrei no hospital St. Thomas no dia 18 de julho para operar. A mão foi extraída um pouco abaixo do cotovelo. A dissecação fez com que os ossos do antebraço passassem a ter uma curiosa aparência – algo como uma colméia vazia – com o mel tendo desaparecido totalmente.  (William Dodd escreveu sobre sua situação como criança trabalhadora acidentada no trabalho em seu panfleto “Narrativa de uma criança aleijada” no ano de 1841)

7) Quando eu tinha sete anos de idade fui trabalhar na fábrica do Sr. Marshall em Shrewsbury. Se uma criança se mostrasse sonolenta o responsável pelo turno a chamava e dizia, “venha aqui”. Num canto da sala havia uma cisterna de ferro cheia de água. Ele pegava a criança pelas pernas e a mergulhava na cisterna para depois manda-la de volta ao trabalho. (Jonathan Downe foi entrevistado por um representante do parlamento britânico em junho de 1832)

8) Eu trabalhava das cinco da manhã até as nove da noite. Eu vivia a duas milhas do moinho. Nós não tínhamos relógio. Se eu chegasse atrasado ao moinho eu seria punido com descontos em meu pagamento. Eu quero dizer com isso que se chegasse quinze minutos atrasado, meia hora de meu pagamento seria retirado. Eu só ganhava um penny por hora, e eles iriam tirar metade disso. (Elizabeth Bentley foi entrevistada por representantes do parlamento britânico em junho de 1832)

9) A tarefa que inicialmente foi dada a Robert Blincoe era a de pegar o algodão que caía no chão. Aparentemente nada poderia ser mais fácil... Mesmo assim ele ficava apavorado pelo movimento das máquinas e pelo barulho dos motores. Ele também não gostava da poeira e do cano que soltava fumaça, pois acabava se sentindo sufocado. Ele logo ficou doente e em virtude disso constantemente parava de trabalhar porque suas costas doíam. Isso motivou Blincoe a se sentar; mas essa atitude, ele logo descobriu, era proibida nos moinhos. (As experiências vividas por John Brown numa fábrica de tecidos foram publicadas num artigo do jornal The Lion)

10) São constantes as informações sobre crianças que trabalham em fábricas e que são cruelmente agredidas pelos supervisores a ponto de seus membros se tornarem distorcidos pelo constante ficar de pé e curvar-se (para apanhar). Por isso eles crescem e se tornam aleijados. Eles são obrigados a trabalhar treze, quatorze ou até quinze horas por dia. (Trecho do livro “A História da produção de algodão”, de Edward Baines).

Resumo/Revisão Reforma e Contrarreforma - 7o Ano


Reforma e Contra-Reforma

Fatores que impulsionaram o movimento da Reforma:
No início do século XVI, a mudança na mentalidade das sociedades europeias repercutiu também no campo religioso. A Igreja, tão onipotente na Europa medieval, foi duramente criticada.
A instituição católica estava em descompasso com as transformações de seu tempo. Por exemplo, condenava o luxo excessivo e a usura.Além disso, uma série de questões propriamente religiosas colocavam a Igreja como alvo da crítica da sociedade: a corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos padres comuns e os novos estudos teológicos.
As graves críticas a Igreja já não permitiam apenas consertar internamente a casa. As insatisfações acumulram-se de tal maneira que desencadearam um movimento de ruptura na unidade cristã: a Reforma Protestante.Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causa que ultrapassaram os limites da mera contestação religiosa. Vejamos detalhadamente algumas dessas causas.


Novas interpretações da Bíblia

Com a difusão da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia disponíveis aos estudiosos, e um clima de reflexão crítica e de inquietação espiritual espalhou-se entre os cristãos europeus. Surgia, assim, uma nova vontade individual de entender as verdades divinas, sem a intermediação dos padres.
Desse novo espírito de interiorização da religião, que levou ao livre exame das Escrituras, nasceram diferentes interpretações da doutrina cristã. Nesse sentido, podemos citar, por exemplo, uma corrente religiosa que, apoiada na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem seria alcançada somente pela fé. Essas ideias opunham0se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas boas obras.


Corrupção do Clero

Analisando o comportamento do clero, diversos cristãos passaram a condenar energicamente os abusos e as corrupções. O alto clero de Roma estimulava negócios envolvendo religião, como, por exemplo, a simonia (venda de objetos sagrados) tais como espinhos falsos, que coroaram a fronte de Cristo, panos que teriam embebido o sangue de seu rosto, objetos pessoais dos santos, etc.
Além do comércio de relíquias sagradas, a Igreja passou a vender indulgências (o perdão dos pecados). Mediante certo pagamento destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam "comprar" a sua salvação.
No plano moral, inúmeros membros da Igreja também eram objeto de críticas. Multiplicavam-se os casos de padres envolvidos em escândalos amorosos, de monges bêbados e de bispos que vendiam os sacramentos, acumulando riquezas pessoais.
Esse mau comportamento do clero representava sério problema ético-religioso, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários entre os homens e Deus.


Nova ética religiosa

A Igreja católica, durante o período medieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para tirar o o lucro máximo nos negócios, pois temiam ir para o inferno.
Os defensores dos grandes lucros econômicos necessitavam de uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista comercial. Essa necessidade da burguesia foi atendida, em grande parte, pela ética protestante, que surgiu com a Reforma.


Sentimento nacionalista

Com o fortalecimento das monarquias nacionais, os reis passaram a encara a Igreja, que tinha sede em Roma e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.
Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força à medida que crescia o sentimento nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessado em afirmar as diferenças do que as semelhanças em relação a outros Estados. A Reforma Protestante correspondeu a esses interesses nacionalistas. A doutrina cristã dos reformadores, por exemplo, foi divulgada na língua nacional de cada país e não tem latim, o idioma oficial da Igreja católica.


Contrarreforma


A Reação católica contra o avanço protestante

Diante dos movimentos protestantes, a reação inicial e imediata da Igreja católica foi punir os rebeldes, na esperança de que as ideias reformistas não se propagassem e o mundo  cristão recuperasse a unidade perdida. Essa tática, entretanto, não obteve bons resultados. O movimento protestante avançou pela Europa, conquistando crescente número de seguidores.
Diante disso, ganhou força um amplo movimento de moralização do clero e dereorganização das estruturas administrativas da Igreja católica, que ficou conhecido comoReforma Católica ou Contra-Reforma. Seus principais líderes foram os papas Paulo III (1534-1549), Paulo IV (1555-1559), Pio V (1566-1572) e Xisto V (1585-1590)
Um conjunto de medidas forma adotadas pelos líders da Contra-Reforma, tendo em vista deter o avanço do protestantismo. Entre essas medidas, destacam-se a aprovação daordem dos jesuítas, a convocação do Concílio de Trento e o restabelecimento daInquisição.


Ordem dos Jesuítas

No ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou Companhia de Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534.
Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os "soldados da Igreja", cuja missão era combater a expansão do protestantismo. O combate deveria ser travado com as armas do espírito, e para isso Inácio de Loyola escreveu um livro básico, Os Exércitos Espirituais, propondo a conversão das pessoas ao catolicismo, mediante técnicas de contemplação.
A criação de escolas religiosas também foi um dos instrumentos da estratégia dos jesuítas. Outra arma utilizada foi a catequese dos não-cristãos, com os jesuítas empenhando-se em converter ao catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos. O Objetivo era expandir o domínio católico para os demais continentes.


Concílio de Trento

No ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio (reunião de bispos), cujas primeiras reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos anos de trabalho, terminados em 1563, o concílio apresentou um conjunto de decisões destinadas a garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica.
Reagindo às ideias protestantes, o Concílio de Trento reafirmou diversos pontos da doutrina católica, como por exemplo:
I. a salvação humana: depende da fé e das boas obras humanas. Rejeita-se, portanto a doutrina da predestinação;
II. a fonte da fé: o dogma religioso tem como fonte a Bíblia (cabendo à Igreja dar-lhe a interpretação correta) e a tradição religiosa (conservada e transmitida pela igreja). O papa reafirmava sua posição de sucessor de Pedro, a quem Jesus Cristo confiou a construção de sua Igreja;
III. a missa e a presença de Cristo: a Igreja reafirmou que n ato da eucaristia ocorria a presença de Jesus no Pão e no Vinho. Essa presença real de Cristo era rejeitada pelos protestantes.
O Concílio de Trento determinou, ainda, a elaboração de um catecismo com os pontos fundamentais da doutrina católica, a criação de seminários para a formação dos sacerdotes e manutenção dos celibatos sacerdotal.
No ano de 1231, a Igreja católica havia criado os tribunais da Inquisição, que, com o tempo, reduziram suas atividades em diversos países. Entretanto, com o avanço do protestantismo, a Igreja reativou, em meados do século XVI, a Inquisição. Esta passou a se encarregar, por exemplo, de organizar uma lista de livros proibidos aos católicos, o Index librorum prohibitorum. Uma das primeiras relações de livros proibidos foi publicada em 1564.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Melhor redação 7o Ano da Tarde - Filosofia e Adolescência

Jovens e Ídolos

Quando somos crianças nossos modelos são geralmente nossos pais, já na adolescência, começamos a nos identificar com os grupos, sejam eles os colegas da escola, do bairro, do facebook, etc. Muitas vezes acabamos tendo o grupo como espelho, nos reconhecemos e refletimos os mesmos interesses musicais, os mesmos gostos, os mesmos receios e até mesmo os ídolos.

Através da convivência diária com seus grupos, nas rodas de bate papos, e com a ajuda da tecnologia, principalmente os meios de comunicação, os adolescentes passam a escolher e aclamar seus ídolos tornando-os às vezes "objetos de adoração". Os ídolos representam uma série de características valorizadas pelos adolescentes, às vezes a rebeldia, a beleza ou a fama, o sucesso e o dinheiro, causando efeito sobre os jovens.

Assistimos diariamente a vários atos de "idolatria" que mostram muita dedicação e devoção aos ídolos, desde espaços virtuais, como blogs, sites de divulgação, passando para a aquisição de cds, dvds, revistas dos ídolos, bilhetes de entrada para espetáculos, até a aquisição de roupas e acessórios. Tudo isso permite ao fã ter o seu ídolo cada vez mais ao seu lado, cade vez mais perto de si.


Acredita-se que ter um ídolo é normal para o jovem. E torna-se preocupante quando o interesse passa a ser o foco central da vida do adolescente, às vezes a admiração passa a ser obsessão, ou seja, ser como ídolo e não mais em ser fã desse ídolo.


Aluna: Beatriz kuerten - 7o. Ano

segunda-feira, 18 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

Melhores charges do 8o. Ano

Ao longo das últimas semanas no 8o. Ano da Escola Educativa trabalhamos com músicas e imagens referente ao processo de abolição...

Eis que aqui encontram-se algumas charges realizadas em sala por alguns alunos!

Valeu pessoal, foram ótimos trabalhos!





segunda-feira, 4 de junho de 2012

Continuação Documentário - Bomba Atômica de Hiroshima - 9o. Ano

Documentário - Bomba Atômica de Hiroshima - Nono Ano


Little Boy, a bomba atômica de Hiroshima – Revista Aventuras na História
Cíntia Acayaba | 01/12/2005 00h00

         Ela consumiu três anos de pesquisa e 2 bilhões de dólares. E teve uma vida curta: um mês e três dias, considerando o período entre o dia em que ficou pronta até o momento em que foi detonada. Criada em 1945 como parte do Projeto Manhattan, o programa militar secreto americano, a bomba atômica tinha dois propósitos: dar fim à Segunda Guerra Mundial e ser o primeiro passo dos Estados Unidos na corrida armamentista contra a União Soviética. Era Little Boy, o “garotinho”.
         Para testar os efeitos devastadores da engenhoca, o presidente Harry Truman escolheu a única força do Eixo que ainda se mantinha de pé, mesmo que já meio cambaleante: o Japão. Dentre os grandes centros industriais japoneses, só Hiroshima, quartel-general do Segundo Exército, permanecia intocável. Sua imunidade tinha como consequência a constante ameaça de ser atacada. Em 6 de agosto de 1945, a cidade até então preservada serviu como campo de teste da mais nova criação do homem. Resultado: mais de 100 mil mortos.

O Recheio da bomba

Feita de urânio e com 4 toneladas, ela matou mais de 100 mil pessoas

Reação em cadeia

A bomba tinha dois gatilhos: um de tempo e outro acionado conforme a pressão do ar. Eles dispararam um projétil de urânio que, como uma bala de revólver, atingiu um alvo, também de urânio, para começar a fissão nuclear. Na reação em cadeia, a matéria se desintegrou e liberou uma energia equivalente a 20 mil toneladas de TNT.

Armada no ar

Para armar a bomba, a culatra foi desatarraxada e as cargas de pólvora, do tamanho de a um pão de fôrma, inseridas. Para evitar acidentes, Little Boy foi armado durante o vôo. O capitão Parsons fez o trabalho 15 minutos após a decolagem. Seu assistente Dick Jepson substituiu três pinos verdes por vermelhos, que permitiram o disparo do detonador.

Cruzeiro de navio

A bordo do USS Indianápolis, Little Boy cruzou o Pacífico em dez dias, até a ilha de Tinian, no arquipélago de Marianas, a 2 740 quilômetros de Hiroshima (cerca de seis


horas de vôo). A ilha era a maior base aérea do mundo: suas quatro pistas abrigavam mais de 500 bombardeiros B-29, aviões de 30 metros de comprimento.

Diferentes núcleos

A bomba, com núcleo de urânio -235 (o número revela a massa do urânio, mais leve do que o encontrado na natureza, cuja massa é 238), carregava quase 10 quilos da substância. A que foi jogada em Nagasaki, três dias depois, era feita de outro material, o plutônio -239, também mais leve que o natural, de massa 244. A bomba atual, feita de hidrogênio, foi criada após o fim da Segunda Guerra e é mil vezes mais poderosa.

Tiro ao alvo

Às 2h45 da manhã de 6 de agosto de 1945, o B-29 Enola Gay levantou vôo de Tinian. Depois de cinco horas e meia de vôo, avistou o centro de Hiroshima e lançou a bomba a uma altura de 9 600 metros.

Um milhão de graus

Little Boy explodiu no ar, acima do Hospital Cirúrgico de Shima. A temperatura no centro da explosão foi de 1 milhão de graus centígrados. A 3 quilômetros de distância, a bola de fogo era 100 vezes mais luminosa que o Sol.

Entre mortos e feridos

A velocidade do vento provocado pela explosão superou os 1 500 km/h, seis vezes mais forte que o Katrina, que atingiu os Estados Unidos em setembro. Num raio de até 2 quilômetros do centro da explosão, a maioria das pessoas morreu em horas.