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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

8o. Ano: Unificação Italiana e Alemã


A construção da nação.

· O termo nação e nacionalismo é recente na história européia, data do século XVIII, na época das revoluções burguesas → que questionava o Estado como patrimônio da nobreza e elaborava modelos de Estados independentes.

· Os modelos de construção dos Estados ao longo do século XIX (na Europa e no Mundo) são copiados dos modelos franceses e norte-americanos.

· Visto de um ângulo mais abrangente, naciona­lismo pode ser identificado como um sentimento de preferência por tudo o que é próprio da nação. A ex­pressão está ligada, portanto, à ideologia nacional, ou seja, à idéia de que existem laços culturais, históricos e lingüísticos que unem os habitantes de um determi­nado território → atualmente está ligado ao ideal de defesa e desenvolvimento econômico nacional.

Unificação Italiana


  • · As revoluções de 1848 na Itália tiveram um cará­ter essencialmente nacionalista. Pretendia-se libertar as regiões que se encontravam sob domínio austrí­aco e, a partir daí, concretizar a unificação italiana → O fracasso desse levante revolucionário demonstrou a necessidade de ajuda externa → a base da unificação então será com o apoio externo e não com um levante popular → com a liderança do Estado de Piemonte-Sardenha.

    · Propostas di­vergentes. O Risorgimento, composto pela alta bur­guesia e pela nobreza fundiária e orientado pelo conde e grande proprietário de terras Camilo di Cavour, visa­va à unificação com a implantação de uma monarquia liberal. O movimento conhecido como Jovem Itália pretendia unificar o país e implantar um regime repu­blicano. Era apoiado pela pequena e média burguesia e liderado por Giuseppe Mazzini.
    · Com menor expres­sividade existiam os grupos religiosos que defendiam a idéia de que o melhor para a Itália seria constituir-se em uma nação presidida pelo papa.

    · A liderança do proces­so de unificação se dividiu entre os seguidores Risorgimento e os "ca­misas vermelhas" de Giuseppe Garibaldi (que já havia lutado pelos ideais republicanos no Brasil e em outras áreas da América Latina).

    · A participação da França: a favor contra Rússia e Áustria. Contra: durante a conquista de Roma e dos Estados Pontifícios (teve que desistir devido as derrotas na Guerra Franco-Prussiana).

    · Questão Romana: O conflito entre o Estado e a Igreja na Itália → que só foi resolvido em 1929 com o Tratado de Latrão → que criou o Estado do Vaticano e tornou o catolicismo religião oficial na Itália.
    A Unificação Alemã


    · Históricos: Sacro Império Romano-Germânico → século XVII:divisão em cerca de 300 unidades (por motivos religiosos, dinásticos ou políticos) → após as Guerras Napoleônicas: 38 Estados na Confederação Germânica do Norte (sob a hegemonia Austríaca) → 1834, Uniao aduaneira ou Zollverein (supressão das barreiras alfandegárias entre os Estados Alemães) → 1870, forma-se o Estado Nacional Alemão.

    · A liderança da unificação coube a Prússia de Guilherme I, assistido por Bismarck. → aliança entre os Junkes (nobreza aristocrática que participava do estado e exercito alemães) e a alta burguesia (interessada na continuidade do processo de modernização da Alemanha).

    · Guerras de conquista: Contra a Dinamarca (teve o apoio da Áustria), Contra a Áustria (teve o apoio da Itália) e contra a França (na Batalha Franco Prussiana, onde a França perdeu os territórios da Alsácia e Lorena)

Pontos em comum: 


• Liderança: norte industrializado e burguês;
• Alianças: aristocracia e burguesias 
• Objetivo: expandir o mercado consumidor interno;
• Meios: através da guerra (também conhecido como “via prussiana")
• Tentaram a unificação via revoluções nacionalistas em 1848.
Divergência principal
Devido ao histórico e a Guerra Franco-Prussiana, na Alemanha o sentimento nacionalista pós-unificação foi mais forte (lembre-se: Surgiu a Itália, faltou fazer os italianos)

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