Mesopotâmia - 6o. Ano Manhã/Tarde

Continuação Mesopotâmia

Rei: portador de grande poder, era tido como representante dos deuses na Terra. O seu poder raramente era questionado, pois a população temia que, caso se rebelasse contra o rei, estaria se rebelando contra os deuses.

Sacerdotes, nobres, chefes militares: Faziam parte de uma minoria privilegiada. Ocupavam os cargos mais altos do governo, exercendo forte influência na política e na economia.

Fiscais, Escribas e Comerciantes: eram subordinados às camadas superiores da sociedade, mas tinham melhores condições de vida que os demais trabalhadores.

Camponeses, soldados, artesões e escravos: A maior parte da sociedade era formada por trabalhadores livres que viviam em condições de pobreza e tinham que pagar impostos ao governo.

OS ESCRAVOS ERAM PRISIONEIROS DE GUERRA OU PESSOAS QUE HAVIAM PERDIDO A LIBERDADE POR NÃO CONSEGUIR PAGAR SUAS DÍVIDAS.

A RELIGIÃO NA MESOPOTÂMIA

Assim como a maioria dos povos antigos, os mesopotâmicos também davam grande importância às práticas religiosas.

Os povos mesopotâmicos eram POLITEÍSTAS, ou seja, acreditavam em vários deuses, entre eles: ANU (Deus-pai), SHAMASH (Deus-Sol), SIN (Deus da Lua), Inanna (Deusa do amor e da guerra), ENKI (Deus das águas doces), ENLIL (Deus dos ventos).

Os ZIGURATES tinham grande importância para as práticas religiosas mesopotâmicas. Eram no alto dos zigurates que ficavam localizados os templos onde os cultos eram realizados. Os cultos insistiam em orações, sacrifícios de animais e oferendas aos deuses.

NO IRAQUE, AINDA EXISTEM RUÍNAS DO GRANDE ZIGURATE DO UR. ESSAS RUÍNAS SÃO CONSIDERADAS PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO IRAQUE.

A ESCRITA CUNEIFORME

A escrita cuneiforme é uma das mais antigas do mundo. Com essa escrita, os mesopotâmios criaram um dos primeiros códigos de leis de que se tem conhecimento na história da humanidade.

A escrita facilitava o controle da produção e do estoque de alimentos, dos rebanhos e de produtos têxteis e, também, possibilitava o registro da contabilidade dos templos e dos palácios reais. Além disso, da escrita permitia o registro de textos religiosos, literários e jurídicos.

O CÓDIGO DE HAMURABI

Foi organizado entre 1792 e 1750 a.C., durante o governo de Hamurabi, rei da Babilônia. Era composto de 282 artigos que tratavam de temas variados, desde pequenos delitos até crimes graves.

A pedra com a inscrição do código foi encontrada por arqueólogos franceses por volta de 1900 e levada para o Museu do Louvre, na França.