Especiarias
Orientais
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As especiarias são temperos (condimentos) usados na culinária para
proporcionar sabores diferentes nas comidas. Algumas especiarias também eram, e
ainda são utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As
principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz moscada, açafrão e ervas
aromáticas.
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Antes de os portugueses se
lançarem ao mar para buscarem especiarias diretamente na fonte, eram os árabes
quem dominavam esse mercado e escondiam o trajeto de suas rotas a sete chaves.
Beneficiados pela ótima localização geográfica, suas embarcações saiam da
península da Arábia e navegavam sem problemas pelo Mediterrâneo e pelos mares
asiáticos, chegando à África Oriental e ao Extremo Oriente.
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Na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos
(séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser
cultivadas neste continente em função do clima. O surgimento e crescimento da
burguesia também aumentaram a demanda por produtos considerados de luxo na
época, como, por exemplo, as especiarias.
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No século XV, os comerciantes de Gênova e Veneza, cidades
italianas, tinham o monopólio destas especiarias. Compravam no Oriente,
principalmente na Índia e China, e vendiam com alta porcentagem de lucro no
mercado europeu. Estas especiarias eram levadas para Europa através da rota do
Mar Mediterrâneo, dominada pelos comerciantes italianos.
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No século XVI, os portugueses descobriram uma rota alternativa
para chegar ao oriente, através da navegação pela costa africana. Passaram a
comprar as especiarias diretamente na fonte e tiraram o monopólio dos
italianos. As caravelas portuguesas chegavam à Europa carregadas de especiarias
que eram vendidas com alta taxa de lucro. Portugal se tornou uma potência
econômica da época.
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Na antiguidade, as especiarias
serviam sobretudo, como tempero para as carnes, tornando-as comestíveis. A
pimenta era a mais importante devido ao sabor e ao aroma fortes que disfarçava
o mau-cheiro. Além disso, mantinham o sabor da carne que, por desconhecimento
de métodos de conservação, muitas vezes apodreciam. O açafrão era outra que desde
aquela época já servia como tempero para carnes.
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Outra especiaria muito cobiçada
era o cravo, usado exclusivamente na produção de doces. Já o gengibre era mais
versátil e também era encontrado em diversos pratos.
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O comércio da pimenta-do-reino era ativo no subcontinente indiano,
de onde era trazido ao Ocidente por mercadores muçulmanos. O valor da pimenta era tão alto, que
exigiam o pagamento em ouro ou prata ;
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A China, o cravo era usado não só como tempero, mas também
como antisséptico bucal. Para conversar com o imperador, o visitante tinha que
mascar cravo para prevenir o mau hálito. No início do século XVI, um 1 kg de
cravo custava 7 gramas de ouro.
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Portugal foi
pioneiro na expansão marítima por conjugar alguns fatores políticos, sociais,
econômicos e técnicos que possibilitaram a procura por novas rotas de comércio
com os mercados orientais. Além disso, sua posição geográfica privilegiada no
continente europeu facilitava o acesso ao oceano Atlântico, um espaço marítimo
desconhecido pela maioria dos demais povos europeus
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A grandiosidade da expansão
marítima portuguesa resultou inclusive na produção de um dos maiores
poemas épicos da Idade Moderna, os
Lusíadas, escrito por Luís Vaz de Camões para retratar a
saga de Vasco
da Gama até chegar à cidade indiana de Calicute, em 1498.
oi prof Luana gostei bastante da postagem by:igor ferreira bjs!!!
ResponderExcluirOi prof li o voce pediu bjs(ass:Victor Moreira)
ResponderExcluirLi oque voce me pediu * Ass:Victor Moreira
ResponderExcluiroi prof li o que pediu bjs matheus silva
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