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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

7o Ano: Esquema de Revisão: As Especiarias do Oriente

Especiarias Orientais

·       As especiarias são temperos (condimentos) usados na culinária para proporcionar sabores diferentes nas comidas. Algumas especiarias também eram, e ainda são utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz moscada, açafrão e ervas aromáticas.
·       Antes de os portugueses se lançarem ao mar para buscarem especiarias diretamente na fonte, eram os árabes quem dominavam esse mercado e escondiam o trajeto de suas rotas a sete chaves. Beneficiados pela ótima localização geográfica, suas embarcações saiam da península da Arábia e navegavam sem problemas pelo Mediterrâneo e pelos mares asiáticos, chegando à África Oriental e ao Extremo Oriente.
·       Na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente em função do clima. O surgimento e crescimento da burguesia também aumentaram a demanda por produtos considerados de luxo na época, como, por exemplo,  as especiarias.
·       No século XV, os comerciantes de Gênova e Veneza, cidades italianas, tinham o monopólio destas especiarias. Compravam no Oriente, principalmente na Índia e China, e vendiam com alta porcentagem de lucro no mercado europeu. Estas especiarias eram levadas para Europa através da rota do Mar Mediterrâneo, dominada pelos comerciantes italianos.
·       No século XVI, os portugueses descobriram uma rota alternativa para chegar ao oriente, através da navegação pela costa africana. Passaram a comprar as especiarias diretamente na fonte e tiraram o monopólio dos italianos. As caravelas portuguesas chegavam à Europa carregadas de especiarias que eram vendidas com alta taxa de lucro. Portugal se tornou uma potência econômica da época.
·       Na antiguidade, as especiarias serviam sobretudo, como tempero para as carnes, tornando-as comestíveis. A pimenta era a mais importante devido ao sabor e ao aroma fortes que disfarçava o mau-cheiro. Além disso, mantinham o sabor da carne que, por desconhecimento de métodos de conservação, muitas vezes apodreciam. O açafrão era outra que desde aquela época já servia como tempero para carnes.
·       Outra especiaria muito cobiçada era o cravo, usado exclusivamente na produção de doces. Já o gengibre era mais versátil e também era encontrado em diversos pratos.
·       O comércio da pimenta-do-reino era ativo no subcontinente indiano, de onde era trazido ao Ocidente por mercadores muçulmanos. O valor da pimenta era tão alto, que exigiam o pagamento em ouro ou prata ;
·       A China, o cravo era usado não só como tempero, mas também como antisséptico bucal. Para conversar com o imperador, o visitante tinha que mascar cravo para prevenir o mau hálito. No início do século XVI, um 1 kg de cravo custava 7 gramas de ouro.
·       Portugal foi pioneiro na expansão marítima por conjugar alguns fatores políticos, sociais, econômicos e técnicos que possibilitaram a procura por novas rotas de comércio com os mercados orientais. Além disso, sua posição geográfica privilegiada no continente europeu facilitava o acesso ao oceano Atlântico, um espaço marítimo desconhecido pela maioria dos demais povos europeus

·       A grandiosidade da expansão marítima portuguesa resultou inclusive na produção de um dos maiores poemas épicos da Idade Moderna, os Lusíadas, escrito por Luís Vaz de Camões para retratar a saga de Vasco da Gama até chegar à cidade indiana de Calicute, em 1498.

4 comentários:

  1. oi prof Luana gostei bastante da postagem by:igor ferreira bjs!!!

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  2. Oi prof li o voce pediu bjs(ass:Victor Moreira)

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  3. Li oque voce me pediu * Ass:Victor Moreira

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  4. oi prof li o que pediu bjs matheus silva

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